sábado, 12 de janeiro de 2013

Salva vidas Lutam pela regularizaçao da Profissão no País


Salva-vidas lutam para que categoria seja regulamentada no país
salva-vidas fortunatoTramita no Congresso Nacional o projeto de lei número 2766/08, do deputado federal Nelson Pelegrino, a respeito da regulamentação da profissão de salva-vidas. A categoria está há anos em busca desse reconhecimento, condição que permitirá aos trabalhadores e trabalhadoras do setor obter mais avanços e combater as injustiças a que são acometidos em seu cotidiano.
“O salva-vidas literalmente doa sua vida no exercício da profissão. Em troca, o que queremos e estamos aguardando por parte das autoridades, além da regulamentação, são direitos como um piso salarial, mais respeito por parte dos empregadores e a valorização da nossa categoria”, afirma Eduardo Fortunato dos Santos, presidente do Sindicato dos Profissionais em Salvamento Aquático do Brasil (Sinprosab).
Durante visita à CTB, o sindicalista deu inúmeros exemplos que distinguem um profissional devidamente preparado para salvar vidas. Ele citou a necessidade de especialização em áreas díspares como cardiologia, clínica geral, técnicas de imobilização, realização de partos, além de dispor de um preparo físico privilegiado. Para tanto, existem cursos específicos para essa formação no mercado, mas muitas empresas – e até mesmo órgãos públicos – desprezam tais conhecimentos.
“Já me deparei com profissionais contratados por prefeituras que sequer sabiam nadar”, relata Fortunato. “É um grande desrespeito das autoridades executar contratações de pessoas sem o mínimo conhecimento”, desabafa.
Terceirização
O problema da terceirização também afeta grande parte dos profissionais em salvamento aquático. Empresas e prefeituras acabam optando por pagar menores salários e menos benefícios a profissionais desqualificados, de acordo com o sindicalista.
Fortunato citou também outro problema recorrente: o fato de muitos profissionais só disporem de contratos de trabalho entre os meses de setembro e maio, época de maior procura por balneários, clubes e outros locais em que se faz necessária a presença de salva-vidas.
“Isso afeta diretamente a vida dos profissionais, que ficam ociosos em certas partes do ano, enquanto as empresas continuam recebendo normalmente os recursos necessários”, denunciou o sindicalista, que luta pela regulamentação também como forma de acabar com grande parte das humilhações sofridas pelos salva-vidas. “É muito comum sermos vistos como uma espécie de faz-tudo, quando na verdade temos nossa especialização. Companheiros nossos com frequência são obrigados a fazer outras atividades, sob o risco de demissão, pelo fato de não serem contratados da forma como seria o mais correto”, relata.

Portal CTB
http://www.portalctb.org.br/site/brasil/18447-salva-vidas-lutam-para-que-categoria-seja-regulamentada-no-pais

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