quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Falta de Salva Vidas!!!


06/01/2013 18h24 - Atualizado em 06/01/2013 18h24

Praias do ES não têm salva-vidas suficientes, dizem prefeituras

Segundo a prefeitura, Vila Velha tem 50 profissionais, mas o ideal são 120. Prefeitura de Guarapari disse que tem 67, mas vai contratar mais 40.

          Com a chegada do verão, muitos turistas e capixabas procuram cada vez mais o litoral do estado em busca de tranquilidade e diversão. No entanto, quem chega nas praias da região Metropolitana, reclama da falta de segurança no mar. Segundo os banhistas, faltam salva-vidas em Guarapari e Vila Velha. Os próprios profissionais confirmam que faltam salva-vidas nos locais e ainda disseram que faltam equipamentos de segurança para realizar os serviços. As prefeituras foram procuradas e informaram que vão investir em mais guardas para a próxima semana.
Se acontecer 2 afogamentos, só vou poder salvar uma pessoa e a outra vai morrer'
Jean Bastos, salva-vidas em Guarapari
Na tarde deste sábado (5), uma das praias do município de Guarapari estava cheia e o guarda-vidas, Jean Bastos, desabafou a dificuldade que ele encontra durante o trabalho. “A praia esta cheia e eu estou trabalhando sozinho. Se acontecer dois afogamentos, em dois pontos diferentes, eu só vou poder salvar uma pessoa e a outra vai morrer. Era para ter mais pessoas aqui comigo, para poder cobrir todo a área, mas não é o que acontece”, contou Bastos.
Além da falta de profissionais, o salva-vidas ainda destacou a falta de equipamentos. “Se precisar de uma moto aquática para pegar uma pessoa, não tem, e se precisar de um barco, também não”, disse o profissional.
Em Vila Velha, também não faltam reclamações. Ainda neste sábado (5), quem resgatou um corpo que estava no mar foi o empresário Carlos Messina, na Praia da Costa. O banhista encontrou o corpo do português que havia desaparecido, no mar da Praia de Itapoã, na última quarta-feira (2).
“Eu estava sentado na areia da praia com alguns amigos, quando eu vi uma aglomeração de pessoas apontando para o mar. Levantei para ver o que estava acontecendo e um amigo disse que parecia um corpo boiando. Então disse que se era um corpo alguém tinha que tirar. Em seguida, eu vi que ele estava a cerca de 60 metros da praia e saí correndo. Já que no local não havia salva-vidas, me propus a buscar o corpo que estava boiando e entrei na água”, comentou Messina Júnior.
'Se acontecer 2  afogamentos, só vou poder salvar uma pessoa e a outra vai morrer', disse o salva-vidas Jean Bastos, espírito santo (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Se acontecer 2 afogamentos, só vou poder salvar
uma pessoa e a outra vai morrer', disse o salva-vida
Jean Bastos (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Prefeituras
Por nota, a Prefeitura de Vila Velha admitiu que está faltando salva-vidas para garantir a segurança dos banhistas. O município explicou que atualmente as praias contam com 50 profissionais, mas disse que o ideal é ter 120, ou seja, mais que o dobro. A prefeitura informou que na próxima segunda-feira (7), vai fazer uma reunião para definir a contratação de pelo menos, mais 70 salva-vidas.
Já a Prefeitura de Guarapari informou que o município conta com 67 profissionais e que nesta semana o número deve aumentar para 107. Além disso, disse que a prefeitura oferece os equipamentos adequados para o exercício do trabalho.
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Formatura Salva vidas civil 2005



Notícias
20/12/2005 19:06
Formatura de salva-vidas civis temporários proporciona maior segurança durante a alta temporada
        A Operação Golfinho da Brigada Militar formou na tarde desta terça-feira (20/12), em Cidreira, 64 salva-vidas civis temporários. Destes, 44 vão atuar nas praias do Litoral Norte, e os outros 20 exercerão suas atividades em praias de água doce. Este é o segundo veraneio com a presença de salva-vidas civis temporários auxiliando no trabalho da corporação. “Eles estão complementando o número de efetivos no litoral, trazendo maior segurança ao veranista”, disse o coronel José Carlos de Moura, comandante da Operação Golfinho. Ainda de acordo com Moura, o perfil dos formandos é de jovens universitários, e a tendência é aumentar o número de efetivo civil.
Entre os formados de hoje, cinco são mulheres. “O número de mulheres participando como salva-vidas já é bastante expressivo dentro da Brigada Militar”, avaliou o comandante Moura. Os salva-vidas civis trabalharão junto com um profissional da corporação. Para a estudante de Educação Física da Universidade de Passo Fundo Maria Olívia de Mello a formatura soma o conhecimento adquirido na universidade com a prática profissional. “Nesta minha primeira experiência como salva-vidas, vou unir o desejo de ajudar as pessoas com o gosto pela natação”, disse.
Conforme decreto-lei, o Poder Executivo tem autorização para contratar salva-vidas civis em caráter temporário por um período de até dois anos para o exercício de atividades de salvamentos aquáticos no Rio Grande do Sul. Os jovens formados hoje realizaram extenso programa de treinamento de natação, primeiros-socorros, conhecimentos marítimos, saúde física e relações públicas e humanas. O curso foi coordenado pelo Departamento de Ensino da Brigada Militar.
Este ano o enfoque da Operação Golfinho é baseado na prevenção em todas as áreas do policiamento. “O veranista que chegar ao litoral pode esperar uma polícia participativa e pró-ativa, mas contamos também com a colaboração do veranista, que deve vir para a praia munido de precauções para sua segurança pessoal”, enfatizou Moura.
Estiveram presentes na solenidade o subcomandante da Operação Golfinho, tenente-coronel Joel Prates Pedroso, representando o Departamento de Ensino da Brigada Militar, o tenente-coronel Cláudio Hoffmeister e autoridades municipais de Cidreira.



Fonte:http://arquivonoticias.ssp.rs.gov.br/portal/principal.php?action=imp_noticias&cod_noticia=6663

28/12/2005 18:25
Salva-vidas são homenageados em Capão da Canoa
Ocorreu às 10h desta quarta-feira (28/12), no balneário de Capão da Canoa, uma homenagem ao Dia dos Salva-Vidas. Participaram do evento 40 salva-vidas da Operação Golfinho da Brigada Militar (BM), entre civis temporários e militares. Os homenageados realizaram atividades de biatlon, corrida e natação.
A disputa teve largada e chegada próximo à Casa da Brigada Militar, junto ao complexo do Verão Gaúcho à Beira-Mar. Inicialmente, os salva-vidas correram 500 metros paralelo à orla marítima. Após, cumpriram uma etapa de natação no mar de 700 metros de distância. Uma simulação de salvamento utilizando helicóptero também pode ser vista pelos veranistas que se encontravam no local da exibição.
Segundo o Chefe do Estado Maior da BM, coronel José Carlos de Moura, comandante da Operação Golfinho, os salva-vidas da Brigada Militar são os mais qualificados tecnicamente em todo país. Moura assinala qual a atitude que se espera destes profissionais. “Um salva-vida pró-ativo, que com sua atuação, possa evitar que pessoas entrem ao mar desavisadamente”. O coronel Moura.destacou ainda o risco a que se expõem estes profissionais para salvar a vida das pessoas. “Isto é muito sublime, por isto, eles são o foco de todas essas homenagens”, salientou Moura.
O salva-vida civil temporário Henrique Nascimento Abib, 25 anos, que cursa Educação Física, na Universidade da Campanha, em São Gabriel, foi o grande vencedor da prova de natação no mar. Ele disse que já é o segundo ano que participa da Operação Golfinho e que considera seu trabalho de extrema importância para a população.
No dia 28 de dezembro de 1970, a Brigada Militar assumiu o serviço de salva-vidas, que antes era de responsabilidade dos municípios. A partir desta data os salvamentos passaram a ser de responsabilidade do Estado.
            







terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Pessoa Perdida na Praia RS Procure a Bandeira Azul na Guarita do Salva vidas

 
 
O comando da 43º Operação Golfinho pede que os pais e responsáveis por crianças tenham cuidados redobrados com crianças na praia, evitando que elas se percam na orla ou possíveis acidentes no mar, é um dos principais focos dentro das atividades da Operação Golfinho, da Brigada Militar.

A atenção em relação as crianças é redobrada e observar as guaritas e banhar-se próximo a elas, especialmente quando se está acompanhado de um menor, garantindo maior segurança, além de facilitar a visão e o trabalho dos salva-vidas em caso de resgate.

Para localizar crianças perdidas na orla, a Operação Golfinho coloca bandeiras de cor azul nas guaritas, simbolizando que ela foi localizada. Até o momento foram encontradas na orla 13 crianças.

Fonte: http://www.brigadamilitar.rs.gov.br/

sábado, 12 de janeiro de 2013

Salva vidas Lutam pela regularizaçao da Profissão no País


Salva-vidas lutam para que categoria seja regulamentada no país
salva-vidas fortunatoTramita no Congresso Nacional o projeto de lei número 2766/08, do deputado federal Nelson Pelegrino, a respeito da regulamentação da profissão de salva-vidas. A categoria está há anos em busca desse reconhecimento, condição que permitirá aos trabalhadores e trabalhadoras do setor obter mais avanços e combater as injustiças a que são acometidos em seu cotidiano.
“O salva-vidas literalmente doa sua vida no exercício da profissão. Em troca, o que queremos e estamos aguardando por parte das autoridades, além da regulamentação, são direitos como um piso salarial, mais respeito por parte dos empregadores e a valorização da nossa categoria”, afirma Eduardo Fortunato dos Santos, presidente do Sindicato dos Profissionais em Salvamento Aquático do Brasil (Sinprosab).
Durante visita à CTB, o sindicalista deu inúmeros exemplos que distinguem um profissional devidamente preparado para salvar vidas. Ele citou a necessidade de especialização em áreas díspares como cardiologia, clínica geral, técnicas de imobilização, realização de partos, além de dispor de um preparo físico privilegiado. Para tanto, existem cursos específicos para essa formação no mercado, mas muitas empresas – e até mesmo órgãos públicos – desprezam tais conhecimentos.
“Já me deparei com profissionais contratados por prefeituras que sequer sabiam nadar”, relata Fortunato. “É um grande desrespeito das autoridades executar contratações de pessoas sem o mínimo conhecimento”, desabafa.
Terceirização
O problema da terceirização também afeta grande parte dos profissionais em salvamento aquático. Empresas e prefeituras acabam optando por pagar menores salários e menos benefícios a profissionais desqualificados, de acordo com o sindicalista.
Fortunato citou também outro problema recorrente: o fato de muitos profissionais só disporem de contratos de trabalho entre os meses de setembro e maio, época de maior procura por balneários, clubes e outros locais em que se faz necessária a presença de salva-vidas.
“Isso afeta diretamente a vida dos profissionais, que ficam ociosos em certas partes do ano, enquanto as empresas continuam recebendo normalmente os recursos necessários”, denunciou o sindicalista, que luta pela regulamentação também como forma de acabar com grande parte das humilhações sofridas pelos salva-vidas. “É muito comum sermos vistos como uma espécie de faz-tudo, quando na verdade temos nossa especialização. Companheiros nossos com frequência são obrigados a fazer outras atividades, sob o risco de demissão, pelo fato de não serem contratados da forma como seria o mais correto”, relata.

Portal CTB
http://www.portalctb.org.br/site/brasil/18447-salva-vidas-lutam-para-que-categoria-seja-regulamentada-no-pais

Salva vidas Feminino 2013

Salva-vidas mulheres são exemplo de que coragem independe de gênero


Elas também levam beleza e charme à beira da praia

Tímida, Caroline dos Santos já está em sua terceira temporada na Operação Golfinho<br /><b>Crédito: </b> Vinícius RorattoCássia e Vânia atuam em Xangri-Lá Crédito: Vinícius RorattoCarla Rodrigues atua na praia de Imbé há três anos<br /><b>Crédito: </b> Vinícius Roratto
Roberts Caumo acredita não haver mais preconceito com as mulheres da profissão<br /><b>Crédito: </b> Vinícius Roratto
Cássia e Vânia atuam em Xangri-Lá
Crédito: Vinícius Roratto
Elas dão um toque de beleza às guaritas, fazendo muito veranista querer reviver a cena do seriado de TV "Baywatch", em que Pamela Anderson vem correndo para salvar um banhista prestes a se afogar. As salva-vidas femininas, participantes da 43ª Operação Golfinho, representam 9,7% do total destes profissionais (10 de 103), atuando de Torres a Tavares, um dos maiores contingentes desta ação, desde que começou a admitir mulheres, em 2001. E elas enfrentam os perigos da profissão com a mesma coragem dos seus colegas do sexo masculino.

A pioneira a desbravar esse universo foi a soldado Vânia De Nale. Em sua 13 temporada, ela lembra com humor a primeira vez em que subiu em uma guarita, em Xangri-Lá, em 2001. "O início foi difícil, pois não havia outra mulher a não ser eu", recorda. Vânia não só conseguiu, como acabou incentivando outras colegas a tentarem. "Sinto orgulho, pois mais colegas querem trabalhar como salva-vidas", afirma. "E saber que fui eu quem começou tudo isso."

Cássia Priscila Pitthan Lírio, 26 anos, seguiu os passos de Vânia. Em sua 5 temporada na Golfinho, ela considera clichê a afirmação de que mulher é "o sexo frágil". Ela lembra que o treinamento é feito junto com os homens e, isso por si só, é uma questão de superação. Vaidade? Apenas dentro do padrão militar: um brinco pequeno, um batom leve e o cabelo preso. "Mas, mesmo assim, já levei cantada, mas tudo com respeito", conta. "Dizem que vão se afogar para eu salvar, coisa deste tipo", revela, não escondendo um sorriso.

Timidez dá lugar à coragem nas águas
Na guarita 162, em Nova Tramandaí, uma garota tímida também chama a atenção dos veranistas. Caroline Maria dos Santos está em sua terceira temporada na Operação Golfinho, mas já atua como veterana. Natural de Terra de Areia, ela não esconde a timidez. Porém, quando o assunto é salvamento, a coragem e o profissionalismo se destacam.

Incentivada pelo tio, o sargento da reserva Cláudio Vieira, também salva-vidas, ela começou a treinar com afinco, até ser aceita na Golfinho. Casada com um salva-vidas, ela afirma gostar de nadar e correr, requisitos básicos para autuar em salvamentos. "O treinamento é o mesmo", ressalta. "Além disso, a vítima não quer saber se é um homem ou uma mulher que irá lhe salvar", completa Caroline.

Quando aos colegas homens, Caroline afirma não ter sofrido nenhum tipo de preconceito. O mesmo não pode dizer de alguns veranistas. Porém, com seriedade e esforço, ela foi se impondo. Porém, as "cantadas" de alguns mais afoitos são inevitáveis, algo encarado com bom humor. "Alguns falam algumas bobagens, mas tudo dentro do limite", acentua. "E, eu vou procurando aprender com os veteranos", resume a tímida Caroline.


Caroline dos Santos está em sua terceira temporada na Operação Golfinho, em Nova Tramandai / Foto: Vinícius Roratto


"A mentalidade das pessoas está mudando"
A mentalidade das pessoas está mudando e o preconceito está diminuindo. Está é a interpretação da soldado Carla Rodrigues Avozani, 25 anos. Ela lembra o início da carreira como salva-vidas, há três anos, quando as pessoas passavam pela guarita onde estava e subestimavam a sua capacidade. "Os veranistas passavam e diziam, me olhando, aquela pessoa é muito grande ou gorda, como essa guria vai conseguir salvá-la?", relembra.

"Quando eles precisam, acabam dando o devido valor", comenta a salva-vidas da guarita 132 de Imbé. Assim também era com colegas de profissão. Muitos, lembra Carla, não queriam fazer dupla nas guaritas com uma mulher. Atualmente, isso está mudando e as pessoas estão se dando conta que as mulheres conseguem também fazer salvamentos. "Esquecem que na água tudo flutua e nós temos a técnica para resgatar", salienta.

Três guaritas depois, está Roberta Caumo, 31. Formada em Direito, ela pretende fazer o curso para oficial. Ela afirma não ter sentido preconceitos, tanto dos veranistas como dos colegas. "A maioria das pessoas dá força", garante. "Muitas mulheres elogiam o fato de eu estar atuando como salva-vidas", relata.

Colega de Roberta, na guarita 129, o salva-vidas civil Gabriel Marques Nunes diz que a dedicação e atenção ao trabalho são iguais para ambos os sexos, e o serviço é feito com a mesma qualidade. "Se elas estão aqui é porque merecem e têm condições", atesta. Também atuam no Litoral Norte na Operação Golfinho as salva-vidas Ana Maria Mizael, em Torres, Daphne Liberato e Karine König, em Cidreira, Mariana Riella, em Tramandaí, e a salva-vidas civil Mariana De Bem, em Imbé.


Fonte: Paulo Roberto Tavares / Correio do Povo
http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=483897